Essa foto aí é da porta direita do meu armário, tirei agora. Existem coisas na vida das quais nos orgulhamos e, essa parte do meu armário, é uma delas (talvez com exceção de "A Dança das Paixões", mas como é um daqueles DVDs que têm dois filmes, me envergonho só pela metade). Além da minha videoteca cuidadosamente cultivada, tenho o hábito (vício) de pegar coisas na internet - mas acho PECADO baixar filmes que estão no cinema, lançamentos ou previstos para entrarem em cartaz. Ética. Só abro exceção para aqueles que eu NÃO veria mesmo no cinema, como...nem consigo pensar em um. Afinal, cinema é sempre válido, mesmo quando o filme é ruim. Sempre achei, desde os 15 anos quando fui assistir "Todo Mundo Em Pânico" numa segunda-feira. Naquele momento, fiquei convencida de que conseguiria ver QUALQUER coisa, desde que fosse em uma sala com tela grande e cheiro de pipoca. E olha, naquela fase da minha vida, eu vi muita merda. Muita. E no cinema. Deus do cinema, perdoai a minha adolescência. Neste instante, estou abastecendo o meu estoque de filmes pescados na rede com "Primer". Tudo bem, farei aqui uma pausa para esclarecimentos
- Porque estou soando como uma louca cult que resolveu exibir o quanto da sua vida ela gasta com cinema: horas, dinheiro, espaço no armário, e para reembolso indireto, nada melhor do que falar sobre o assunto tão acariciado. A partir de agora, eu, Natália Nunes, ficarei encarregada de aloprar sobre cinema no [Linfa].
- Porque estou soando como uma louca cult que resolveu exibir o quanto da sua vida ela gasta com cinema: horas, dinheiro, espaço no armário, e para reembolso indireto, nada melhor do que falar sobre o assunto tão acariciado. A partir de agora, eu, Natália Nunes, ficarei encarregada de aloprar sobre cinema no [Linfa].
Eu não sou crítica de cinema. Eu não postarei críticas sobre filmes. Não postarei resenhas sobre filmes. Principalmente porque não sei fazer nem um, nem outro. Não falarei sobre os meus filmes preferidos. Não farei lista de recomendações como "1001 filmes que devem ser vistos antes do casamento" e afins. Não sei ainda como falarei de cinema, só sei que o tema é esse e que terá muitas imagens. Acho que é mais ou menos isso. E claro que eu sou meio "a louca", meio cult (odeio esse rótulo), meio exibida (desse, às vezes, eu gosto) e me dou ao direito de transparecer tudo isso aqui, com os respectivos clichês, porque podem funcionar na tentativa de falar de cinema sem ser medíocre, do ponto de vista de quem compulsivamente assiste, acompanha e adora.
8 comentários:
Eeeeeeeeeee!!! É esse o esquema. Escrever o que der na telha. o/
Tá lindo. Seja bem-vinda ao blog/zine. Depois a gente faz o ritual de iniciação.
Sim, inclui raquetes.
Olá, seja bem vinda!
Legal o seu post. Mas eu, sinceramente, não tenho escrúpulos em relação a baixar filmes e afins. Sei que não é certo, mas acho que vivemos em novos tempos e os produtores têm que criar novas maneiras de ganhar dinheiro, além do cinema em si. Lógico que não estou defendendo totalmente a pirataria, mas acho que, de uma certa forma, podemos atribuir a ela o fato de hoje termos acesso a tanto conteúdo e estarmos mais bem informados.
Mas eu concordo que a tela, a ambientação do cinema etc dão uma nova aura aos filmes - e realmente há filmes que são muito mais para serem vistos lá.
No meu caso, e acho que de muita gente, o que conta mais quando se baixa um filme que está no cinema é a espera eterna para a estreia nos cinema brasileiros. Eu acho isso uma #putafaltadesacanagem. O Black Swan, por exemplo, não deu pra esperar lançar aqui. Aliás, acho que depois vou reassistir na telona.
Um exemplo nada a ver, mas no caso da série True Blood, que passa no HBO, por exemplo. Um episódio que fosse transmitido hoje nos EUA demorava 2 semanas pra passar aqui. O que aconteceu? Todo mundo baixava ou assistia online por stream. A HBO Brasil então tomou vergonha na cara e resolveu passar o episódio novo algumas horas depois de ter sido veiculado nos EUA. Eu baixei todos os eps, mas depois acabei comprando o box de DVD.
P.S. O ritual de iniciação terá a presença do Marcos de Mulheres Apaixonadas.
Olá, Débora,
obrigada por seu comentário sobre o post. Realmente, a questão sobre baixar filmes é polêmica, sobretudo ao se tratar de lançamentos ou filmes com estréias previstas.
Eu, particularmente, não me importo de esperar umas semanas para ver o filme no cinema, como esperarei por "Biutiful", que já foi lançado em outros cantos do Brasil, mas que ainda não entrou em cartaz aqui. Acho que é questão de gosto mais do que de ética.
Beijo!
Ah, eu baixo filmes que ainda não foram lançados aqui no Brasil..não tenho paciência de esperar entrar em cartaz.
Mariana,
não vejo problema realmente ético nisso, já que comparo baixar filmes com baixar músicas, livros e etc. Baixo todos sem peso na consciência, já que estão disponíveis na rede. Como a Débora bem disse, são novos tempos, e não me preocupa quem está ganhando ou perdendo dinheiro com isso.
Eu espero para ver no cinema (ou, no caso dos livros, compro o exemplar) porque gosto mesmo. Porque sinto um prazer diferente em ver algo no cinema. Como eu disse, mesmo um filme ruim, como foi o que vi ontem, "Caça as Bruxas", parece especial. Sei lá, o cinema exerce esse tipo de magia sobre mim.
Ok, não sei pra quê falei tudo isso.
Natália,
Concordo com vc, o cinema é algo fascinante, e mesmo nesses tempos de "pegar" tudo na internet, é algo que pra mim nunca vai perder espaço.
eu tb sou cult... VADO
péssima. segura essa puppet!!!
de qlq modo, seja bem ...
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