
Ponho essa água pra ferver
Ferver assim como quem sente frio
Frio assim como quem quer ferver
Mesmo que nunca mais
seco latente sabor
minha boca seca rachando
bolha, madrugada, pavor
cachaça
chá
café
gole desce garganta ardente
arranha queima e não cura
a sede secura de gente.
3 comentários:
Gostei do poema. Ficou até difícil de comentar. O desenho também ficou bem legal também. Parece tanto que vai tapar o nariz do cara quando calar sua boca.
A sede... Velha sede. Ou "secura" de gente ou "sestraga" com elas =S
Água, por favor! água!
Postar um comentário