Manter velas, lanternas e qualquer outra coisa que sirva para ver o seu próprio rabo no escuro
Isso já é de praxe, mas o que ninguém fala é que é bom manter estas coisas em lugares onde a gente seja capaz de achar no meio do escuro sem chutar as coisas do caminho e abrir um atalho entre o dedo e a unha do pé.
O controle do tédio
Somos tão energívoros que, quando somos privados dela, não sabemos o que fazer com as nossas prórpias vidas. O que devemos saber é que existem muitas coisas legais que se pode fazer sem eletricidade como, ahn, err, bem, vejamos...hmmmm...
Não ao desperdício
É só consumir tudo que possa vir a estragar na geladeira, como aqueles 800g de presunto, a metade da melancia, os 2 litros de leite, o pão de forma que já parece um escorador de porta etc.
Filosofia de crise
Olhe atentamente para a chama da vela balançando ao vento e faça uma leve associação à sua própria vida, que parece ser tão frágil e sem expectativas de dar certo perante um mundo tão frio mas que, mesmo assim, brilha. Descubra também que a parafina tem um gosto horrível.
Bucolismo funcional
Nesta hora é que invejamos a vida do homem do campo que nunca precisou da eletricidade para viver e, mesmo assim, é feliz chafurdando a mão no esterco para adubar a terra do plantio. Olhe para a plantinha no vaso da sala com um olhar de ternura e imagine um campo bem verde com vaquinhas malhadas (todas chamadas Mimi) bem nutridas e pastando felizes em meio aos lindos e fedorentos animais da floresta. Ah como gostaríamos de ser felizes e livres como essas vaquinhas que ostentam as suas tetas enormes como mochilas pesadas ao contrário...
O valor de uma conversa em família
É nestas horas que notamos a falta que faz uma boa conversa entre os membros que constituem essa coisa chamada família.
- pois é.
- pois é...
- é...
- sem luz...
- é...
-pode crer
- chato, né?
- vou dormir.
- tá.
Insanidade criativa
Fique imaginando como são os elétrons cara-a-cara. Imagine bolinhas amarelas (sem sorrisos no rosto mas com olhinhos meio puxados, nipônicos) que correm numa velocidade absurda fazendo um barulhindo parecido com trululúúúú. Fique imaginando eles se recusando a chegar em suacasa por causa de alguma bolação pessoal que os levou a fazer greve pelos fios, queimar os transformadores em forma de protesto e formar barricadas pelo caminho (imagina só a zona deles reclamando com trululús pra lá e trululús pra cá).
Esse texto é mesozóico, mas foi remasterizado.
7 comentários:
sou obrigado a discordar veementemente.. os elétrons não são amarelos, são azuis e possuem orelas como as do mickey. além de, na verdade, fazerem ziiiii como barulho característico.. rssss
sério.. sem luz, sem vida.. realmente inveja das vaquinhas bucólicas.. rs
Não não não, quem faz ziii são os prótons. Elétron que é elétron faz trululú.
Trululú foi estranho. Eu imagino um ziiiiion.
fotos de celular...cantarolar todas as musicas conhecidas e fingir que esta de tocaia em fallujah esperando o exercito yankee passar com seus malditos comboios eestourar seus miolos com nailbomb(s) escutando nailbomb...que mais se pode imaginar numa noite de apagão?????
rsrsrsrsrsrsrsrsrsrs
porra, graças a Deus eu não estava no Rio quando esse inferno aconteceu.
eu li uma previsão de um cenário assustador no fotolog do Ramirez (respire, esqueça a banda e concentra no post)
http://www.fotolog.com.br/_ramirez/25375109
já pensou?
Eu sei de uma coisa boa pra se fazer no escuro.
Ham =D
Nada. O bom é fazer vendo.
RÂN!
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