Pequenas, grandes, coloridas, bonitas e criativas, elas chamam a atenção tanto visualmente quanto pela abordagem da pessoa que está distribuindo na porta dos eventos, escolas e universidades. A estratégia de distribuição de filipetas (flyer) como forma de publicidade é bem antiga e, pelo que ainda denota o seu uso largado, bem eficaz para a divulgação de um produto, seja um evento, uma loja ou um serviço. Mas, sinceramente, que atire a primeira bola de papel quem nunca recebeu uma filipeta na mão e, em seguida, não jogou na lixeira mais próxima ou "deixou cair" no chão.
Pois é, parece que muitos eventos, alternativos ou não, ainda não perceberam que a poluição gerada pelo descarte desta peça publicitária feita, muitas vezes, de papel couché (um do mais caros e poluentes que existem) contribui fortemente com a poluição das ruas das grandes cidades, entupindo as vias fluviais e ajudando a transformar o Rio de Janeiro em Veneza em toda chuva. É só prestar atenção no chão ao redor de todo grande evento. Quando a peça não é jogada nele, ela lota a lata de lixo mais próxima. É como se houvesse uma eleição por semana e os santinhos dos candidatos estivessem sempre ali presentes, da boca de urna para a boca do bueiro.Sei que é quase impossível de se fazer uma campanha para o total banimento das filipetas para se promover algo, mas será que precisam ser feitas...tantas?
5 comentários:
E aí Puppet.
Cara, perfeito seu post. Essa sugeira toda pelas ruas é o caos. Como se já não bastasse tanto outdoor, e mídias ilegais, bando de santinho de político, agiota, caromante, "dinheiro na hora", tem esse monte de filipeta de eventos e em quase todas as ruas, gente distribuindo folhetos de novo e novos e novos condomínios e apartamentos, empreendimentos imobiliários. Pior é quando essa galera toda que distribui folhetos (e mal pagos e explorados, na maioria das vezes) acabam jogando boa parte direto no lixo, para poupar o trabalho de distribuir.
Muito papeldesperdiçado. sim, papel é caro, e deveria ser melhor utilizado. E várias dessas filipetas ainda recebem acabamentos como laminações e vernizes, que dificultam ainda mais a reciclagem. Uma filipeta que na maioria das vezes tem tempo de vida muito reduzido, facilmente descartadas, recebendo acabamento caro e sem necessidade.
E as ruas enchendo, bueiros e lixo abarrotados...
Faça como eu, guarde-as e faça coleção!
Acho que o número de filipetas seria infinitamente menor se a atenção de quem as pega na rua fosse apenas um décimo maior.
Exato, mas aí que está o problema: se nem tanta gente lê ou presta atenção nelas assim, porquê fazê-las em uma quantidade exorbitante? Já vi uma lata de lixo de rua cheia só de flyers de uma rave xxxperience dessas da vida. Aliás, tem promoter que não se preocupa nem em entregar o material para o público certo, que dá para qualquer um ou, como disse o Marçal (Acima), acabam jogando tudo no lixo.
O impacto ambiental é enorme, como a derrubada da mata para confeção e entupimento de boeiros causando enchentes (quem nunca molhou o pé em alguma poça gigante na lapa?!}, doenças e epidemias como a denge, entre outros. Nós que frequentamos baladas e afins poderíamos começar uma campanha séria de conscientização sobre a má utilização do flyer, informando esses problemas em comunidades do orkut/facebook, sugerindo a mudança do papel couché por papel reciclado, diminuição nas tiragens, aumentando a utilização do flyer digital o qual a propria pessoa imprime caso haja alguma promoção na entrada com o flyer e exigindo, ao menos na frente das casas, latas de lixo que comportem a quantidade de flyers que se recebe na porta dos eventos. ainda acredito na força do coletivo e se tem algo que podemos e conseguimos fazer é perturbar.. medidas simples para tornar a vida mais feliz. é isso.
Postar um comentário