Não é apenas de helicópteros ao chão e tiroteios que o Rio de Janeiro vive. Em meio as últimas semanas onde apenas o caos tem sido publicado na mídia, achei interessante trazer aos linfonautas um sinal de esperança.
Nessa correria, de pauta em pauta, a cada dia reavalio ideias sobre os mais variados assuntos. Sou privilegiado por exercer uma profissão na qual posso eternizar muitos desses momentos. Segue abaixo o último que presenciei.
Após, no último domingo, comemorar o campeonato brasileiro do circuito Petrobrás de surfe feminino, a surfista profissional Diana Cristina arruma suas coisas para ir embora. Enquanto desclassificadas, quartas colocadas e afins seguem com seus pai-treinadores - que durante a competição gritavam mais que técnicos de ginástica ucranianos - para seus carros de luxos, a campeã, de prancha na mão, aguarda calmamente seu ônibus.
Quando vejo uma situação como esta, logo vem a seguinte pergunta a minha mente: Se oportunidade é uma força necessária para que tenhamos sucesso, não era para a Diana ser a última colocada no campeonato? Como a negativa é a única resposta lógica para essa pergunta, logo outra questão pode ser levantada e para essa deixo a resposta em aberto: Será que força de vontade, garra e paixão pelo o que se faz superam até mesmo um belo paitrocínio?
Quando vejo uma situação como esta, logo vem a seguinte pergunta a minha mente: Se oportunidade é uma força necessária para que tenhamos sucesso, não era para a Diana ser a última colocada no campeonato? Como a negativa é a única resposta lógica para essa pergunta, logo outra questão pode ser levantada e para essa deixo a resposta em aberto: Será que força de vontade, garra e paixão pelo o que se faz superam até mesmo um belo paitrocínio?
2 comentários:
Ah superam sim. Não que seja fácil, mas superam...
A oportunidade á gente que faz! Pensando e agindo assim, todo o mundo conspira ao redor para que o que se projeta dê certo. Isso, além de Fé, é Física.
Ou a montanha indo a Maomé.
eu até concordo com o pensamento. mas de certa forma, é isso que nos torna o país da boa-vontade, do esforço e não do patrocínio, do incentivo. Hoje no Globo Esporte vi que a Maurren Maggi está desempregada. uma de nossas melhores atletas, campeã olímpica não tem patrocínio.
Se pensarmos que apesar das dificuldades ela tem q continuar e se ela conseguir resultados dissermos: "nossa, a força de vontade dessa menina é enorme", estaremos nos calando a algo muito ruim aqui, a falta de incentivo para qualquer atividade.
Não digo só para esportes, mas também para estudo, pesquisa científica. somos o país onde temos os melhores em várias áreas mas pouquíssimos destacados por falta justamente desse auxílio essencial para a manutenção dessas atividades.
e que fique bem claro, mesmo com um ótimo patrocínio, a força de vontade é fundamental para alcançar resultados. e que bom que, apesar de sermos o país do "se vira aí" ainda temos pessoas que se viram muito bem.
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