Até mais piolho, volte sempre, não volte nunca, nunca mais me olha, não quero mais nada, mal trata, arrasa.
Maroca, eu?
Sim, niña de mierda, tensa , xérxia.
Venha lisérgico, andar por aí sem mais nem menos, sem pés, sem braços, solto, desequilibrado, por um mastro, por um acaso.
Pense em mim.
Deseja-me, fantasia-me, lamba meus pés, chupe meus tornozelos, faça como fez, daquela vez.
Explode! Conte até três!
Vamos subir aquela ladeira até alcançar o equador, teremos um momento breve e intenso de infinito, de sol, de calor.
Quem dera ser hermética, não ter nada que vaze, que saia de mim como fumaça, vapor.
Então traga-me ,fuma-me, sorva essa merda de dor.
Estou sem controle, sem domínio dos meus sentidos.
Ponha dentro de você, sinta isso, quero você vomitando partes de mim como quem quer tirar de si as próprias tripas.
Engasgue, por fim.
Coma todo o meu cabelo, se encha de mim.
Volte, me destrua!
Inebriando-me de insônia, de loucura.
Disse-me uma vez que os trópicos influenciam a têmpera.
Vai, acalora-me!
Vamos em busca do equador, vamos subir aquela ladeira?
E no tal momento infinito quero que me foda, inteira!
2 comentários:
Dá-lhe encosto de Hilda!
Ui!!!
Postar um comentário