é preciso se afastar, algumas vezes, do objeto de estudo, para que se possa observá-lo na sua totalidade.
o grau de afastamento, a duração do ocorrido, o ângulo escolhido para a vizualização. tudo importa.
ali é que se entende, o quanto foi jogado fora.
o desperdício. a verdade.
fica lá, parado, fitando a poeira no ar.
o grau de afastamento, a duração do ocorrido, o ângulo escolhido para a vizualização. tudo importa.
ali é que se entende, o quanto foi jogado fora.
o desperdício. a verdade.
fica lá, parado, fitando a poeira no ar.
são milhares de estalos repentinos na cabeça, simultâneos, e se repetem, um em cima do outro, se atropelando.
mas não existe nada de táctil nesse processo.
são só sinapses nervosas, inseridas em cenários paranóicos, um exílio mental, uma estrada química poderosa, que só confunde, não se fixa. não faz moradia.
nunca quis fazer.
é livre. sem coleiras nem mordaças.
são pensamentos afoitos, egoístas, incessantes, que impedem o cansaço de se esgueirar pelas esquinas internas do corpo e se retirar, já arrastado pela falta de vontade, para seus aposentos secretos.
e no meio do churrasco de domingo, escondido do ar frio, um sudoeste ou noroeste, tanto faz, atrás da parede de azulejo português azul e branco, o gosto de cerveja e outro tipo de álcool, se misturando, naquela amálgama agradabilíssima, trazendo o brilho desejado, que nunca pertuba, você, então, já retraído no banco, num retiro astral, isolado das várias pessoas que se divertem demais neste lugar, realiza:
são pensamentos afoitos, egoístas, incessantes, que impedem o cansaço de se esgueirar pelas esquinas internas do corpo e se retirar, já arrastado pela falta de vontade, para seus aposentos secretos.
e no meio do churrasco de domingo, escondido do ar frio, um sudoeste ou noroeste, tanto faz, atrás da parede de azulejo português azul e branco, o gosto de cerveja e outro tipo de álcool, se misturando, naquela amálgama agradabilíssima, trazendo o brilho desejado, que nunca pertuba, você, então, já retraído no banco, num retiro astral, isolado das várias pessoas que se divertem demais neste lugar, realiza:
baque.
" eu nunca gostei de sal grosso na picanha."
" eu nunca gostei de sal grosso na picanha."
e depois, logo depois:
"aproveitando esse pensamento (...) preciso dar um rumo na minha vida. um rumo. muitas escolhas erradas. muitas. já não tenho idade pra ser astronauta, o que virá depois?"
ah,
a sagrada liberdade da arte.
a sagrada fraqueza da arte
"aproveitando esse pensamento (...) preciso dar um rumo na minha vida. um rumo. muitas escolhas erradas. muitas. já não tenho idade pra ser astronauta, o que virá depois?"
ah,
a sagrada liberdade da arte.
a sagrada fraqueza da arte
deixa rolar.
5 comentários:
foda!
tem um amigo meu muito sabido.... q sempre fala uma coisa assim..
é uma luta!
e tem uma frase no livro do fernando sabino q é assim...
- não analisa muito naum...
blahr..
bejo
ar, flatulei
Caríssimo Fabricio...
Por uma distração minha, seu post foi parar num dos meus blogs (eu tava com o cross-posting ativado rs), mas... já corrigi e agora está com os devidos créditos. O mais engraçado: uma amigona (careeeeeca de conhecer minhas escrituras) achou q fosse meu e comentou :O hahaha... Pra conferir, só me fazendo uma visita:
http://nlazzarus.multiply.com/journal/item/12/deixando_rolar_...
bom mesmo!
As vezes deixar rolar, é a única opção mesmo... Passando só pra deixar um beijo na ponta do nariz e dizer que o publicando, voltou a publicar!
Kisses
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