Depois de falar do Bode, cá estou pra falar do habitat do Bode...
A primeira coisa que me vem à mente é a canção que mestre Gonzagão cantava: "não há, oh gente, oh não, luar como esse do sertão". E não há mesmo! Explico.
Terça de carnaval, anoitecendo. Dessa vez, os bichos não são bodes exatamente, mas... carneiros. Fomos à casa deles.
Não pudemos ver muita da vegetação pois, já era noite. Mas o céu em compensação... Este era quase cor de prata. Luzes e mais luzes. Os vagalumes iluminavam a estrada e nós nos iluminávamos ao som de música medieval. Contraste? Nem um pouco rs. Como não deveriam ser os céus do século XIII, por exemplo? Talvez até mais brilhantes.
Chegando à Casa, vimos e sentimos o cheiro da sala de concerto logo que entramos. Ao lado, um telescópio. Poucos minutos e todos se mobilizaram para montá-lo. A prontidão para esta tarefa foi logo justificada: o céu era ainda mais prata pelo telescópio. Aliás, não só prata: era vermelho de Marte, era amarelo de Saturno e seus anéis, era azul diamante de Sirius. Era todo brilho, todo luz.
De fato, não há lugar, nem luar como aquele do sertão.
3 comentários:
Oiêee!
Adorei seu blog.
Por isso deixei um selinho prá vc no meu.
Boa semana e
Beijos.
Seu texto me deu vontade de comer queijo coalho...
Queijo coalho, umbu direto do umbuzeiro, luz de lampião... Ai aí... rs.
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