Mesmo assim, sendo a pessoa mais apropriada para ficar de boca e word fechados, sorry, vai ser impossível enquanto "Across the Universe", o filme, estiver em cartaz, e "Across the universe", a música continuar soando nas minhas caixinhas de sonhos. Sim, de sonhos, porque, como diz a música "nothing´s gonna change my world".
Falando em sonho, e sendo eu um tipo de fã de Beatles que se acha a mais fã do mundo, a palavra 'onírico' talvez seja a que mais se encaixa para definir o filme de Julie Taymor.
Sim, podem dizer que o roteiro é um tanto quanto fantástico e fantasioso mas diga, qual sonho não é composto de recortes "incoláveis"?
O filme é recheado de belas cenas e números musicais que se encaixam muito bem na forma em que a história de Jude e Lucy é contada. Além de cenas que são um prato cheio para os beatlemaníacos, como imagens de Liverpool, belas tomadas feitas do alto como a cena, logo no começo do filme, em que Jude e sua namorada inglesa passeiam por uma ruazinha do subúrbio de Liverpool. Está quase tudo lá, o porto da cidade mãe do FabFour, o Cavern Club, A Revolução, Jo-Jo, a sexy Sadie, dear Prudence, Maxwell (Silver Hammer), até mesmo uma rápida passagem da lovely Rita, o show no telhado, a liberdade, o amor e a utopia tão sonhados nos 60´s.
Para completar, não deixe de reparar naquela que é certamente uma das mensagens subjetivas (e metafóricas, como a companheira Gauziski já disse) mais belas e impressionantes que já assisti no cinema. Não exagero já que, além da beleza, a cena é embalada pela antológica "Strawberry Fields Forever".
Encerro agradecendo a Julie Taymor pela idéia que todos tivemos e nunca pudemos colocar em prática, por conseguir transformar uma história de amor, que poderia ser clichê, em algo tão apaixonante, lúdico, psicodélico, como os Beatles foram e nunca deixarão de ser. Foi certamente corajoso da parte da diretora pisar em um terreno já tão explorado como a carreira dos Beatles.
Agradeço também por ver materializado e eternizado em forma de cinema aquela que, mesmo antes de saber sobre a idéia do filme, sempre foi minha música preferida.
Em tempo: impossível não derramar aquela lágrima tímida na interpretação de Jim Sturgess para a música que dá título ao filme.
Tirando os pés do chão, diante do ângulo de Julie, me atrevo a discordar das palavras que um dia deus disse: "the dream is over". Sorry John, the dream is not over. Ele está vivo nas 33 rotações que soam nos sonhos de muitos sob o sol.
*Peço desculpas aos meus professores e colegas de jornalismo por ferir as regras da isenção e objetividade delirando em linhas lúdicas.
* foto by google imagens
12 comentários:
Bom...sou meio suspeito para falar algo desse filme...simplesmente pq não vi ...e por preconceito...não curto Beatles...mas até que ta dando aquela ponta de curiosidade... mas...Beatles é ruim heim!?!?!?
(brincadeirinha...daquelas com fundo de verdade)
esqueci..na sequela...
ass:P
Já vi o filme duas vezes, hahaha... Bom, legal, você fez uma resenha com outra interpretação! ;)
sei lá, não era pra ser resenha.
mas o marcador insistiu em entrar e não quer sair de jeito algum!
o blogger me odeia. ¬¬
Quem colocou o marcador fui eu, para padronizar o histórico no site futuro. Tenho de começar a arrumar as tags do blog desde já.
Tá bom, tá bom, vou assitir ao filme...
Tem metal?
Nunca te vi tão livre de barreiras e defesas...
Santa liberdade...
Bom!
Às vezes é vantajoso viajar nas interpretãções! Boa análise.
Isenção pra falar de Beatles é hipocrisia.
A pessoa que disse que Beatles é ruim, tem tanta noção do absurdo que diz, que sentiu vergonha de não postar anônimo.
Se tem metal? O que é que não tem Beatles? Helter Skelter, Yer Blues, Happiness is a warm gun... origens do metal.
Beatles são vanguarda de tudo, não há som hoje que não tenha sido profetizado pelos Beatles.
The dream was never over, for strawberry fields are FOREVER!
dois links de posts meus sobre beatles, a quem interessar possa:
(o do dia 7.10.05) http://www.melhorzinho.blogger.com.br/2005_10_01_archive.html
e
http://pensatta.blogspot.com/2006/10/revolver.html
meu querido fui eu que falei... ficou anonimo por sequela minha..mas logo assinei...veja logo a baixo... P... não gosto mesmo...fazer o q!?!?! gosto é gosto....
gente, sem stress.
esse é um post de paz.
vamos voltar aos beatles?
:)
"as criticas foram feitas para serem criticadas"
rsss...
All you need is LOVE.
Um brinde ao sacrossanto direito a discordância malemolente.
Postar um comentário