Pode ser, ao mesmo tempo, uma sensação boa ou ruim. Quem sabe até as duas. Vai depender do quanto cada pedaço de você ali exposto te toca naquele momento.
Arrumar o armário é nostálgico e, ao mesmo tempo, renovador. Você literalmente põe pra fora anos vividos e acumulados e que, por algum motivo, você trancou dentre portas de madeiras.
No fim da exposição de você mesmo, você se pergunta o porquê de ter tanta coisa guardada. O curioso é que, na maioria das vezes, nem você, muito menos você, sabe o quanto de você mesmo é guardado e encaixotado a cada ano. Isso pode ser ruim, mas pode não ser.
Não vou saber dizer, pois esta arrumação não fui eu quem fez.
*foto by Cynthia Martins
5 comentários:
"Memórias, não são só memórias. São fantasmas que me sopram aos ouvidos coisas que eu nem quero saber"
Pitty - Memórias.
Gostei do texto, e nunca tinha parado pra analisar a arrumação em um armário.
Fiquei curioso para saber quando de mim eu guardei até hoje.
Ótimo blog.
;)
Arrumar o armário é reflexivo. Adoro fazer isso e encontrar coisas boas esquecidas. Já as coisas ruins prefiro jogar no lixo. Mas começar a arrumação dá sempre muita, muita preguiça.
começar a arrumação sempre dá muita preguiça.
assim como dá preguiça de arrumar nosso interior, como você mesmo explicitou na sua frase ambígua, dona gauziski.
e já percebeu que no fim de cada arrumação continua quase tudo no mesmo lugar?
Nã gosto de arrumar o armário. Me dá a mesma sensação de se fazer a barba ou cortar o cabelo. Sensação de que vai se livrar de algo para depois sentir falta. Gosto do meu pequeno caos, aonde tudo se encontra e tudo se perde ao mesmo tempo. Meu armário é quântico.
geralmente nessas faxinas, não consigo jogar nada fora. reformulo a organizaçãoe mando ver pra dentro do armário de volta...
;*
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