Rompi o hímen da poesia
E agora ela jorra rubro
Verso em carne viva.
Tilinta a lira do movimento em efusão
De mãos, olhos, membros...
Tope cedo.
E agora deflorada
Mostra multifacetada
Razões inversas em verdades incongruentes.
Imersa no invólucro desértico da vida,
Lubrifica-se de mente
E sente o tumencio pulsar ante
Ao não-pensamento.
Traveste-se, meretriz
Cheiro, sabor, ódio
Pinça a verdade e larga,
Exclamativo, mais uma vez,
Toma conta a fraqueza, e goza.
Deixa de lado o lirismo e simples assim, goza.
Num lívido ato anti-ávido
Lambo do ombro até a virilha da palavra
Essa, esgarça, e penetro.
Sou o pai do vocabulário de agora.
(Pezinho/Pablo)
3 comentários:
Vamos desvirginar a literatura
Então gozemos e jorremos!
Sexo e literatura.
Tem coisa melhor?!
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